quarta-feira, 6 de junho de 2012

Tufão conta a Nina que atropelou seu pai



Tufão conta que foi responsável pela morte de um homem, sem saber que revela o segredo para Nina, filha do senhor que ele atropelou


Nina (Débora Falabella) vai ficar chocada com uma revelação de Tufão (Murilo Benício) em “Avenida Brasil”. O ex-jogador conta para a empregada que matou Genésio (Tony Ramos) atropelado, sem saber que está abrindo o jogo justamente para a filha da vítima.
O ex-atleta desabafa com Nina por se sentir culpado por ter mentido para Carminha (Adriana Esteves) sobre o romance de Jorginho (Cauã Reymond) com Rita. “Não precisa ficar assim tão culpado. Foi só uma mentirinha. O senhor não matou ninguém...”, diz a cozinheira tentando ajudar o patrão. Mas Tufão afirma que ela está enganada, porque tem um envolvimento grande com Rita. Nina fica sem entender e o ex-jogador conta que conheceu Carminha por causa dela. “No fundo não foi só pelo Jorginho que eu menti pra Carminha, mas por mim também. Porque eu queria fazer alguma coisa por essa menina. Queria proteger ela... Porque eu tenho uma dívida enorme com essa moça... Queria pegar na mão dela... E pedir perdão... perdão...”, garante Tufão, segurando a mão de Nina.
A cozinheira fica atônita, quer saber qual é o envolvimento dele com Rita. “Fui eu que atropelei e matei o pai dessa Rita... Foi sem querer que eu atropelei o Genésio... Eu tava voltando de uma decisão de campeonato, chovia... nem vi de onde ele saiu... Só ouvi o baque! Quando olhei pelo retrovisor o corpo daquele homem tava lá, estendido no asfalto molhado... O pai da Rita morreu nos meus braços, coitado...”, revela Tufão, para espanto da empregada.
Chocada, Nina quer saber se Genésio sofreu e o ex-atleta diz que não. “Não, acho que não. Foi tudo muito rápido. Só deu tempo de ele dizer o nome da esposa, pedir pra eu procurar por ela...”, diz Tufão, deixando a cozinheira cabreira. Tanto que ela questiona se Genésio pediu para o ex-jogador procurar pela mulher. “Pedir ele não pediu, mas falou o nome dela, o sobrenome. É a mesma coisa, não é?”, analisa.
Num ímpeto, a empregada discorda do patrão. Mas depois pergunta se o atropelado chegou a completar a última frase, afinal, ele podia estar querendo dizer outra coisa. “Não deu tempo, mas... o que é que você quer dizer com isso? Se ele falou o nome, só podia ser pra eu ajudar ela... Eu me sinto tão culpado, tão responsável por essa Rita... Carminha tinha que ter me contado dela antes! Parece que a menina já não era muito boa da cabeça, deve ter crescido ainda mais perturbada depois que o pai rejeitou ela... Parece que era filha bastarda, que nem o pai sabia mesmo se era legítima...”, conta Tufão.
A cozinheira fica possessa com as mentiras da vilã e, sem perceber o ódio de Nina pela patroa, Tufão se mostra sentido por não ter podido ajudar a filha de Genésio. “Eu podia até ter criado essa menina, como se fosse minha filha!” constata. Nina se compadece da dor do patrão sinceramente: “Eu tenho certeza disso, seu Tufão. Não se culpe. O senhor nem sabia que essa menina existia...”



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