quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Janaína Moura comemora crescimento de personagem em 'vidas em Jogo'

                                       

Interpretar uma empregada doméstica na televisão pode significar ter poucas cenas importantes. Mas, em “Vidas em Jogo”, Janaína Moura conseguiu que seu papel extrapolasse as funções domiciliares. Na pele da injustiçada Marta, a atriz está tendo a oportunidade de fazer diferentes tipos de sequências. “Eu comecei a fazê-la sem esperar muito e descobri que podia trabalhar tanto com a comédia quanto com o drama. A Cristianne Fridman apostou na personagem e está escrevendo muitas coisas legais para ela”, disse a atriz, citando a autora da novela.

Com um jeito tímido, Marta passou a aparecer mais no folhetim quando a patroa Marizete, de Betty Lago, começou a desconfiar que a moça estava tendo um caso com seu marido, Zé, vivido por Felipe Martins. A suposição logo se provou infundada, mas a participação de Marta no núcleo da casa só aumentou desde então. Recentemente, ela foi acusada de roubo e quase foi demitida quando Elton, encarnado por Claudio Heinrich, a beijou à força e fingiu ser inocente na história. “Ela está envolvida em uma trama muito forte agora. Todo mundo que frequenta a mansão desconfia da Marta. O Zé é o grande defensor dela e sempre evita o pior”, avalia a atriz, que não descarta a possibilidade de a doméstica acabar tendo um relacionamento com o patrão. “Eles têm uma relação muito legal, então pode acontecer”, afirmou.

O atual papel de Janaína Moura é o seu trabalho de maior destaque na televisão. Antes, ela havia feito pequenas participações em algumas novelas da Globo, como “Mulheres Apaixonadas” e “Malhação”, e na série “Os Buchas”, do Multishow. Depois de integrar a Oficina de Atores da Record, a atriz foi contratada e estreou em “Vidas em Jogo”. “Sempre trabalhei no teatro, mas pensava em fazer televisão pela questão financeira e para aprender mais. Ficar só em um veículo é pouco. Quanto mais eu aprender, melhor vou realizar o meu trabalho”, disse.

Durante um passeio pelo Forte de Copacabana, na Zona Sul carioca, Janaína relembra que foi a curiosidade que a motivou a querer ser atriz. Aos 12 anos, ela já fazia cursos de teatro e, no vestibular, optou pelo curso de Artes Cênicas na UniRio, localizada na Urca, bairro nobre do Rio de Janeiro. “Gosto de tentar entender o ser humano. Um dos grandes baratos dessa profissão é estudar o lado psicológico dos personagens e descobrir coisas novas com eles”, afirmou a atriz, que tem aprendido muito com sua primeira personagem na Record, inclusive culinária. Antes de dar vida à doméstica, Janaína não tinha habilidade alguma na cozinha. O fato era tão evidente que gerou situações engraçadas durante as gravações. Em uma delas, a diretora Viviane Jundi pediu para Janaína repetir uma cena em que cortava cebolas porque não estava parecendo real. “Vi que a minha deficiência na cozinha estava atrapalhando e resolvi fazer aula de culinária. Eu já queria aprender mesmo a cozinhar…”, disse.

Enquanto espera para ver o que vai acontecer com a Marta, Janaína se prepara para voltar aos palcos com duas peças – “Besame Mucho”, de Roberto Bomtempo, e “K”, uma adaptação do romance “O Castelo”, de Franz Kafta, dirigida por Moacyr Góes. “Também quero fazer cinema, mas acho que minha atenção tem de ficar voltada para fazer bem feito o que a Record me chamar para fazer. Se depender de mim emendo uma novela na outra”, afirmou.

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